domingo, 30 de junho de 2013

Ghostface Killah & Apollo Brown -- Twelve Reasons To Die (The Brown Tape) full album 2013 (Lançamento)


Due to overwhelming requests from fans, Soul Temple have decided to make release the Apollo Brown version of Ghostface Killah's 'Twelve Reasons To Die' album on all formats. 'The Brown Tape' was originally released on cassette only as a Record Store Day exclusive, but now a digital version is available here:http://soultemplemusic.bandcamp.com/a...

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Lheo Zotto - Matando cachorro a grito Full HD


Barba Preta Filmes apresenta:

Matando cachorro a grito.

Três homens buscam garantir seus projetos e perspectivas para manutenção de suas vidas e tecem uma rede de conexões que a primeira vista os diferencia.Ao decorrer do clipe percebemos que existe uma ligação entre as pessoas muito maior do que imaginamos.

MATANDO CACHORRO A GRITO, retrata a busca cotidiana de todos nós, independente da classe social a qual pertencemos, uma busca declarada ou velada para mantermos os padrões sociais que nos fizeram ser quem somos e o acesso ao lugar que para nós projetamos.

No fundo, todos almejam manter seu lugar, faça chuva ou sol, numa repetição cotidiana que limitam nossas ações e reflexões.E mesmo quando buscamos o diferente a repetição e a mesmice mantem-se soberanas.

Mais que um grito de sobrevivência, o video-clipe se propõe a um grito para nos tirar da mesmice, das convicções e da visão maniqueísta em busca de defendermos apenas nosso ponto de vista, apresentando-o em outros ângulos e parâmetros de quem, embora aparentemente antagônico, está na sua luta diária para manter-se vivo e produzindo o que, para si, considera fundamental.

Vídeo:
Roteiro - Produção - Direção - Fotografia- Edição e Finalização por Guilherme Ruffing
www.guilhermeruffing.com.br -http://www.facebook.com/pages/Guilher... - contato@guilhermeruffing.com.br

Musica:
Lheo Zotto - http://www.facebook.com/lheozotto

Produção Musical:
Malandrinhação Produções:http://www.facebook.com/malandrinhaca...
Teclados e Baixo : Jackson Junk
Técnico de som : duMATU t.c.c. FHZero
Produção Artística e Direção Geral : Lheo Zotto

Lheo Zotto Veste: Xapaê Store
http://www.facebook.com/XapaeStore

Atores:
Político: Ricardo Herculano (Moika) -http://www.facebook.com/ricardo.moika
Trabalhador: Tiago Chapolin -http://www.facebook.com/tiago.chapolin

Agradecimento especial:
Familia Batalha da XV.

Síntese & Distúrbio Verbal - Onde a Terra Sangra

Faixa extraída do EP não oficial Buracos Ao Chão.
Guia captada na Unidade II da Matrero Records.
Instrumental produzido por Willian Monteiro.
Download: http://www.mediafire.com/download/dwk...
-
Letra:
O suor escorre... a resposta imposta dropa o sangue.
Tão sério e sagrado esse cálice que transborda almas.
Jazigo lamenta a falta de ética dos semelhantes,
Séculos de tristeza, aqui, define as palmas.

Quem sai da sauna pronto para o embate, debate, e não arreda o pé?
Sem Deus todos são 'Zé', humanidade marcha ré.
O ponto de partida pro abismo.
Abismados declamam sem razão, irmão... seu sopro - um tufão.

Sangram alienação, mais batido que o carnaval,
Lamaçal, ponto final. Brasil - Projeto sal.
Besteira é não tentar entender além do atalho.
Retalho. Idéia camufla o destino falho.

Carta fora do baralho... se o trabalho não render
É hábito se render àquilo que prende o oponente.
Não quero ver como guerra,
Mas até quando o grito de paz tem que vim junto ao sangue na Terra?

É só um toque... realidade é a quebrada.
E o livro sagrado, nada mais nítido, vivo em solo inóspito.
Décadas socando a ponta de faca e a dor emana...
Não sei você, mas vivemos onde a Terra sangra.

Se não mata, ofende, aqui se interna o pranto, a guerra e o santo,
Pureza é banquete há eras, as mazelas sangram o canto.
Solo abortado, pós corrompimento, almas de cimento,
Momento de advento, não pros desaventos.

Desilusão, nova época, vida mesma,
A esmo... caçando carnaval em meio a quaresma.
Quem chuta a pedra sente a dor, mano. Luz não é amor.
Não fazes jus no se esforçar, por tentar afogar o rancor.

Sei. Quase vão esforço que não me arrebata,
Quem destrata já se perdeu, a maldade não é nata.
Mas parece que não, banco de praça é alcorão, desumanizar:
"Portão pra fora ninugém tem obrigação."

Civilizar... como preferem, na escola da maldade.
Regra zero, considere a pior atrocidade
Entre uma manobra e outra. E na ausência de uma causa,
É testa com testa, disputa e alfinete a quem contesta.

Juíz famoso é fábula. Honra é morrer com a flâmula.
Não consta na súmula quem tem a lida trêmula.
Apostasia, imposta asia. Ave Maria,
Rogai à cria nos durantes do estanque da hemorragia.

Amem.
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Matrero, 2013.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Sintomas Clã - Eu não consigo viver sem rimar (VIDEOCLIPE)


Sintomas Clã - Eu não consigo viver sem rimar (VIDEOCLIPE)

Artista: Sintomas Clã
Produção: Câmara de Gás
Imagens: Ricardo Lejes e Diogo Golçalves
Finalização: Biscoito

LETRA:

- Eu não consigo viver sem rimar -

Eu não consigo viver sem rimar
O coração é como um bumbo não pára de pulsar
Eu não consigo viver sem rimar
Explode o sentimento hora de expressar
Música, vida, ideia, saídas, viagens, anseios,
Cannabis Sativa, fuck you policia, corpo e mente
Ativa endorfina da rima se liga

Eu não consigo viver sem rimar
O coração é como um bumbo não pára de pulsar
Eu não consigo viver sem rimar
Explode o sentimento hora de expressar
Música, vida, ideia, saídas, viagens, anseios,
Cannabis Sativa, fuck you policia, corpo e mente
Ativa endorfina na rima se liga

Fábrica de rimas, viciado em fazer batidas
Junto com a família, o Clã da zona sul sempre na ativa
Maquinando ideias, metafóricas, explícitas
Depende do momento se era palha ou do massinha
Da Câmara pras ruas a fumaça contamina
De esquina em esquina curto circuito te anima
Ativa a endorfina kamikaze na neblina
Abrindo a sua mente fazendo uma cirurgia
Enxertando conhecimento pois Rap é meu sustento
Junto com Galo Cinzento onde passo sou suspeito
Vou vencer seus preconceitos, quebrando seus paradigmas
Mostrando que o Rap transcende sua forma típica
Sem ostentação, desafiando a física
Relato os pensamentos na sincera de uma forma mística

Eu não consigo viver sem rimar
O coração é como um bumbo não pára de pulsar
Eu não consigo viver sem rimar
Explode o sentimento hora de expressar
Música, vida, ideia, saídas, viagens, anseios,
Cannabis Sativa, fuck you policia, corpo e mente
Ativa endorfina na rima se liga

O Rap presente em todas células do corpo
Sintomas Clã, só os louco
Estamos aqui de novo, o som nervoso
Sem massagear o ego, enfumaçando o globo
Intoxicados, psicóticos, utópicos, lunáticos
Do calor tropical até o denso frio ártico
Sinto choque anafilatico da poesia
Que une o Clã e dizima a hipocrisia
Os pensamentos não são presos por algemas
Sem a omissão dos fatos contestamos os problemas
Provocando interferência no sinal da antena
Causando um edema dentro das mentes pequenas
Agora trema, tu que encena, acha que o Rap é cinema
Quero ver sobreviver com os leões soltos na arena
Vermes parasitas não são dignos de pena
Curve-se diante de nossa arte suprema

Eu não consigo viver sem rimar
O coração é como um bumbo não pára de pulsar
Eu não consigo viver sem rimar
Explode o sentimento hora de expressar
Música, vida, ideia, saídas, viagens, anseios,
Cannabis Sativa, fuck you policia, corpo e mente
Ativa endorfina na rima se liga

pagina do grupo no Facebook: 
https://www.facebook.com/SintomasCla

quarta-feira, 12 de junho de 2013

O QUE É O FRUITY LOOPS?!

-O QUE É O FRUITY LOOPS?!

Fruity Loops (ou FL Studio) é o programa mais usado para a criação de bases (Backing Tracks), por ser um programa leve comparado aos outros desta categoria, fácil de usar (apesar dos inumeros comandos) e bem funcional. Não é o programa perfeito, há vários bugs... mas não deixa de ser um excelente programa, bem pelo fato de ele permitir o uso de Soundfonts em placas on-board. 
Neste tutorial, irei focar o uso da MIDI e dos Soundfonts no programa. O resto se aprende fuçando - eu aprendí fuçando, por que vocês não poderiam também? :)

-Preparando o Fruity Loops

1- Procure conseguir a versão 4.1 do FL Studio (Se você não puder comprar o programa - o que, obviamente, ninguém faz - , tente encontrá-lo em programas como Kazaa ou eMule. Certifique-se de que a versão não é Demo, e certifique-se de que o tamanho do arquivo de instalação seja de aproximadamente 28 mb. O resto pode ser furada, então não recomendo...). A mais atual até este momento que vos escrevo é a versão 5.0, mas nela há alguns pequenos problemas de estabilidade (na linguagem formal: trava pra kct em máquina podre). Muitos vão atrás da versão 3.0, mas nela não é possível utilizar os recursos que aquí vamos ver. 

-Comandos básicos

2- No canto superior direito, há 5 ícones dos quais alguns usaremos muito neste tutorial. Clique emhttp://clebson.conffrariadaguitarra.com.br/tuto_1.jpg para visualizar estes ícones, dos quais explicarei as funções a seguir:

1- "PL" = PlayList. Organiza os Patterns... não iremos usar neste tutorial.
2- "SS" = Channel List. Mostra ou oculta a lista dos canais MIDI. (Quando eu citar "lista de canais", se trata da janela que aparece quando você clica neste botão.)
3- "PR" = Piano Roll. É o diagrama onde se encontra o gráfico da MIDI, e é a partir deste gráfico que nasce o som.
4- "SB" = Browser. Mostra ou oculta o menú de funções, incluindo o menú de onde usaremos as Soundfonts (explicadas à seguir).
5- "FX" = Esta é nossa mesa de som. Daí sairão efeitos diversos em sua música, como Reverb, Delay, Overdrive, Chorus, entre outros.

-Buscando Soundfonts

3- Depois de instalar o programa e - de preferência - ter reiniciado sua máquina, o próximo passo é procurar por Soundfonts, que são os arquivos responsáveis por timbrar a sua música ou midi através do FL Studio. Há muitas formas de se conseguir Soundfonts: existem Soundfonts pagos (geralmente, proporcionando um som de melhor qualidade) e Soundfonts gratuitos (que, você tem que ralar muuuito pra conseguir achar aquele que te agrada). Aquí iremos usar soundfonts gratuítos, baixando-os no site http://www.soundfonts.it por enquanto. Citarei mais sites para o download de soundfonts no final deste tutorial.

4- Como a maior procura em relação ao FL Studio é por sons de bateria, baixe um Soundfont de bateria (drumkit). Recomendo o "Real Acoustic Drums PLUS" para começarmos.

5- Os Soundfonts possuem a extensão .SF2. Mas, alguns arquivos que você baixar pelo site que aquí citei, estarão com extensões como .sfArk ou .SFPack. São arquivos compactados, assim como o.zip ou o .rar. Os programas para descompactá-los estão no seguinte link: http://www.soundfonts.it/sfark_sfpack.zip . Depois de descompactá-los você pode jogar esses arquivos de extensão .sfArk ou .SFPack na lixeira, pois iremos usar apenas o arquivo descompactado (que deverá estar com extensão .SF2).

6- Depois de baixar o Soundfont, jogue-o na seguinte pasta: C:/Arquivos De Programas/FL Studio/Data/Patches/Soundfonts. Caso o FL esteja ligado, reinicie-o para que essa mudança tenha efeito.

-Importando MIDI e timbrando-as no Fruity Loops

7- Agora sim, vamos começar a trabalhar. Abra o programa, clique em File>Import>MIDI FIle. Selecione a MIDI que você deseja abrir no programa, e clique em Abrir. Aparecerá uma janela com título de "Import MIDI data". na guia "Which tracks to import?", deixe selecionado "All Tracks". Na "Which channels to import?", deixe como está. Deixe selecionadas as três caixas que aparecem abaixo: "Start new project""Create one channel per track" e "Reallign events". Aparecerá, na janela de canais, todos os canais da sua MIDI.

8- Você pergunta: "Tio LmA, quando clico em Play para ouvir minha MIDI, o som não sai. O que posso fazer?"... É aí que entram os soundfonts. No menú à esquerda (Browser), clique na guia Soundfonts. Aparecerá apenas um arquivo, que é o Soundfont que você baixou. Arraste ele para o canal de bateria na lista de canais.

9"Tio LmA, mesmo assim não saiu som de nada!"... Calma, criança, já vou explicar: Se o Soundfont não está funcionando, é porquê ele não está selecionado corretamente. Para resolver isso, clique com o botão esquerdo no canal no qual o Soundfont está. Abrirá uma janela, de título "Channel Settings - RealAcousticDrumsPlus". Um pouco abaixo de onde está escrito "Fruity soundfont player", estará escrito Real Acoustic Drums Plus. Mais abaixo disso, haverá 3 guias: Patch (escrito, embaixo, "1"),Bank (escrito "0") e Name (escrito "none"). Clique bem aí onde está escrito "none" e clique duas vezes, na janela que vai aparecer, em "RealAcousticDrumsPLUS". (Se você não entendeu o processo, clique emhttp://clebson.conffrariadaguitarra.com.br/tuto_2.jpg para ver o screenshot). Depois, feche a janela "Channel Settings" e tente dar o Play novamente. Se não sair som dessa vez, ou o Soundfont realmente está bichado, ou o volume de suas caixas de som está muito baixo.

10"Tio LmA, já entendí como timbrar a batera! Mas, e se eu quiser também colocar teclados, baixo ou qualquer outro instrumento?!"... larga de ser burro, moleque! Siga o mesmo processo dos itens 8 e 9 deste tutorial, mas agora, ao invéz de usar o Soundfont de batera, use o soundfont de teclado ou de baixo! É exatamente o mesmo processo, com qualquer Soundfont de sua escolha.

-Adicionando efeitos

11- Agora que você já deixou sua música bonitinha, com todos os instrumentos rolando, vamos adicionar alguns efeitos para dar uma "maqueada" nestes mesmos instrumentos (Lembrando que isso é algo muito pessoal, use se achar necessário... mas não custa fazer uma experiência!). Aquí vamos exemplificar o uso do Reverb na batera.

12- Clique com o botão esquerdo em cima do canal da bateria, para abrir a janela "Channel Settings". Se você reparar no lado direito, vai ter um comando vazio, o "FX". Clique neste comando, segure o clique e arraste o mouse para cima, para aparecer o número 1. Não entendeu? Clica em http://clebson.conffrariadaguitarra.com.br/tuto_3.jpg . Depois, feche a janela "Channel Settings".

13- Agora, no canto superior direito do programa, clique no último ícone que ali aparece, o ícone FX (em caso de dúvida, vide o parágrafo "Comandos básicos", lááá em cima). Vai aparecer uma janela meio maluca, parecida com uma mesa de som, com o título "Mixer". Selecione o canal FX 1, que estará na vertical, ao lado do canal Master. Embaixo das configurações de cada canal da nossa "mesa", haverão 8 linhas, numeradas, e ao lado de cada uma delas, haverá uma seta para baixo. Não entendeu? Poutaquepariu, clica em http://clebson.conffrariadaguitarra.com.br/tuto_4.jpg então.
14- Na primeira linha, nesta seta para baixo, clique e vá em Select. Aparecerão muitas opções alí, que no caso, são os efeitos que você pode usar para dar uma modificada na sonoridade do seu canal. Dentre estas opções, procure "Fruity Reeverb"

15- Após isso, aparecerá uma janela com alguns controles, que você vai usar para regular o reverb da bateria de sua música. Mas, se você for um preguiçoso sem-vergonha (como eu), repare ao lado do título da janela (Fruity Reeverb FX 1), duas setas... sendo uma para a direita, e uma para a esquerda. Sempre que você clicar nestes controles, aparecerá uma regulagem diferente, pois você estará navegando pelos presets do programa. Há vários, procure testar todos (deixe a música rolando enquanto você ouve um preset e muda para outro), até que você escolha o que mais lhe agrada. Caso nenhum te agrade totalmente, você pode modificar alí usando a sua criatividade. O significado de cada um dos comandos daí, você vai ter que descobrir fuçando. Depois de escolher o seu preset favorito pra esta música, feche a janelinha de comandos (Essa que você estava usando pra regular o Reverb, a de título "Fruity Reeverb FX 1", seu burrico).


16"Tio LmA, achei que ficou legal com o Reverb, mas eu gostaria de usar outros efeitos junto com esse Reverb... tem como?"... Claro que tem, criatura! Você usou apenas a primeira linha, ainda restam mais 7 que você pode usar se quiser... Não entendeu?! Minha nossa, clica no http://clebson.conffrariadaguitarra.com.br/tuto_5.jpg e vá se tratar... 

-Finalizando sua música 

17- Calma, tá quase acabando. Agora vamos passar isso tudo pro papel, ou seja, pro arquivo Mp3: Primeiro, clique emFile>Save as... , nomeie o arquivo e salve-o na extensão "fruity loops project (*.flp). Se você quiser modificar algo mais tarde, não poderá fazê-lo com a música já em mp3, mas poderá fazê-lo se abrir este pequeno arquivo (que varia entre 15 a 500 kb, mais ou menos) no FL. 

18- Agora chegou o grande momento: Passar para Mp3. Recomendo que você feche todos os programas que estiverem ligados, para um melhor funcionamento. Inclusive o MSN Messenger, porquê justo na hora que você está salvando o arquivo em Mp3, vem aquele seu amiguinho mala que você nem nunca viu a cara e mora na Conchinchina, perguntar "E aí, beleza?", o que causaria, provavelmente, um belo de um travamento na sua máquina. Enfim: Vá em File>Export>MP3 File, e nomeie o arquivo. Aparecerá uma janela com o título "Rendering to <nome de sua música>.mp3". Nessa janela, do lado direito, certifique-se que, na guia "Output", estará selecionado o formato MP3. Embaixo da guia WAV (que é embaixo da guia Output), estará a guia MP3. Selecione o Bitrate (que é a taxa de bits, a qualidade da música) de sua música. Certifique-se de que, na guiaOptions (abaixo da guia MP3), estará marcada apenas a opção "Save ACIDized™". O resto, deixe como está. Clique em "Go", e espere SEM CLICAR EM NADA (do contrário, pode travar). Esse processo, dependendo do computador e do tamanho da música, demora de 1 a 20 minutos aproximadamente. Quando acabar de transformar em MP3, esta janela de titulo "Rendering to <nome da sua música>.mp3" irá fechar automáticamente. Pronto! Agora você tem sua música, sua backing track, sua trilha de filme pornô ou seja lá o que você queira fazer com esse programa. :P 


Links para Soundfonts: 
http://www.soundfonts.it 
http://www.hammersound.net 
http://www.sf2midi.com (é necessário cadastrar-se) 

Pequenos segredos de acústica com Sólon do Valle

Na sua opinião, quais são os tratamentos acústicos indispensáveis que o músico, ou produtor, deve ter em seu estúdio? 
Sólon: Há dois tipos de material: um, poroso, para absorver frequências médias e agudas; outro, amortecedor, para equilibrar os graves. Materiais porosos são a espuma acústica (à direita), a lã mineral, os estofados, etc. Materiais amortecedores são chapas de madeira fina formando "caixas" fechadas, parcialmente preenchidas com material poroso. Com menos que isso, não dá! 

É possível fazer um tratamento acústico com um custo baixo? 
Sólon: Sim, é possível. Por exemplo, para gravar em casa um instrumento ou voz, vá até o quarto de dormir, abra todas as portas do guarda-roupas, feche a cortina, ponha um cobertor ou edredom bem grosso na cama, e você já terá um bom tratamento acústico. O que não funciona é isopor, cortiça e caixa de ovo. Espuma acústica sozinha também não funciona, pois não absorve os sons graves. 

Quanto custa hoje um projeto de tratamento acústico para um estúdio de médio ou pequeno porte? Que tipo de profissional deve-se procurar? 
Sólon: É preciso que se procure um consultor, ou projetista, que provavelmente indicará um mestre de obra treinado para a execução do projeto. Um estúdio de pequeno a médio porte, atualmente, custa entre R$ 20 mil e R$ 50 mil, dependendo do tamanho, incluindo o projeto e a obra. 

O que é melhor na hora de gravar guitarra ou baixo: utilizar simuladores de amplificador, ou microfonar, de forma tradicional, esses instrumentos? 
Sólon: Se você dispõe dos verdadeiros amplificadores "clássicos", de bons microfones e de um bom estúdio para a captação, nem precisa pensar muito! Mas, como esse não é o caso de muitos artistas e estúdios, os simuladores são uma grande opção. Há, também, simuladores melhores e piores; antes de adotar algum, ou alguns, experimente vários, como se fossem "de verdade". 

Citando também os plugins de bateria, que podem ser utilizados com kits de pads (à direita), pela sua experiência, esta seria uma alternativa para os que não possuem um tratamento acústico ideal para gravar instrumentos percussivos? 
Sólon: Aqui, a coisa se complica. No caso da guitarra, o instrumento continua sendo real, tocado por um ser humano real. Apenas o timbre é processado digitalmente. Mas, quando falamos em bateria, há diferentes graus de "robotização" no processo. No mínimo, podemos usar "pads" para triggar (disparar) samples de sons percussivos, o que mantém o swing humano e acrescenta melhor ou pior qualidade aos sons ouvidos, conforme a qualidade do sistema. 

Num estágio intermediário, podemos usar loops (trechos repetíveis) em forma de áudio ou em forma de Midi - as "levadas" e divisões são humanas, porque realmente são registros de execuções humanas; o risco é o usuário programar as sequências de forma pouco natural, repetitiva demais ou com trechos incompatíveis seguidos. 

O último estágio é a bateria eletrônica, em que cada compasso é programado matematicamente, usando uma interface gráfica musical. Embora os softwares atuais possuam ferramentas para introduzir swings, grooves, shuffles, irregularidades e pequenos erros, a fim de "humanizar" os resultados, ainda assim há o perigo de se obter resultados "sem graça" ou "retos demais". Mas isso depende do estilo de música, e, em vários casos, pode ser a melhor opção. Na minha opinião, o tipo intermediário, baseado em loops, é o mais fácil de se usar, rápido, intuitivo e bastante natural. Vários softwares de sucesso usam esta fórmula hoje. 



Fonte: Texto de André Iunes Pinto 
Confira esse e outras notícias no blog Overdubbing 

Como nasce uma lenda? O adeus a Sólon do Valle


Para muitos engenheiros, o mundo do áudio pode ser algo extremamente técnico, com centenas de cálculos, medições de onda sonora, mas pouca, ou nenhuma, musicalidade. Já no mundo do áudio de um “determinado” engenheiro chamado Sólon do Valle, áudio, música e tecnologia (um nome bem sugestivo para o legado que ele nos deixou) comungavam lado a lado, em perfeita comunhão; uma espécie de sintonia que ligava esses três universos de forma suave. Infelizmente, nosso querido mestre, guru, ou “Pai Sólon”, como eu já o vi sendo chamado, nos deixou na madrugada de sábado, em um movimento discreto, assim como sua franzina e frágil aparência física, porém que guardava uma grandiosidade que parecia não caber dentro si. 

Não vou usar aqui os termos “morte”, “falecimento”, ou algo parecido, apesar de já os ter citado agora, pois não foi essa a sensação que tive no momento de sua despedida. Vai-se o corpo, fica a lenda. Fica a imagem de alguém que realmente foi realizado naquilo que fez. Foi pleno! Sólon foi uma referência máxima em acústica no Brasil, um ponto de encontro quando o assunto era simpatia transmitida em abundância. Sujeito do riso fácil! Era notório seu grande amor pelo áudio, pela tecnologia, e, principalmente, por música. 

Tive recentemente a chance de trabalhar com ele durante um ano como editor de jornalismo na revista Áudio Música & Tecnologia, da qual o mestre era editor técnico e fundador. Inevitável o quanto essa experiência tornou meu trabalho como jornalista da área de tecnologia musical mais completo. Não falo isso somente pela carga de conhecimento adquirida, e sim pelo contato com sua sensibilidade realmente contagiante e olhar aguçado. Inúmeras foram as vezes em que, após falar ao telefone com ele, eu dizia “o Sólon é gente boa demais”. Os repórteres já me olhavam rindo, pois a expressão virara um bordão na redação. 

Sem ele, cria-se uma lacuna cujo preenchimento será difícil de acontecer. Sim, pode ser que no campo técnico demore a nascer outro Sólon do Valle no mercado de áudio, ou, talvez, isso nem aconteça. O mundo certamente ficará menos audível sem sua presença. Se a partir de agora, nas noites de chuva, os trovões soarem com menos reverberação, tenha certeza de que há o dedo do Sólon nessa história. Descanse em paz, meu amigo, com muitos solos de guitarra, Rock`n Roll e, quem sabe, fazendo bons tratamentos acústicos nas nuvens de onde estiver.